Na categoria “Pulo do gato” você encontrará dicas, ideias e informações que eu julgar relevantes para os momentos na cozinha e na vida. Em alguns trechos você verá minha opinião pessoal vindo à tona (acredito que ficará bem claro quando for o caso) e em outras situações teremos dados científicos incontestáveis. Com sorte, encontraremos as duas coisas, pois quem não ama uma polêmica, não é mesmo?!
Vale lembrar que não produzo textos acadêmicos no blog, então nem sempre informarei fontes (apenas quando se fizer necessário). Afinal, vários conhecimentos se acumulam e nem sempre lembramos a origem.
Ampliamos nosso conhecimento com diversas experiências de aprendizado. Seja porque alguém aconselhou e repassou alguma dica (um bom exemplo é quando você lê uma receita de massa de bolo que diz para “incorporar a farinha delicadamente”), seja porque você precisou tentar na prática e conhecer o erro (seguindo o exemplo anterior, seria você ignorando a orientação e batendo a massa vigorosamente e por muito tempo, depois de já ter adicionado a farinha… o resultado vai ser um bolo “solado”) ou então por entendimento científico (quando você descobre que alguns grãos, como trigo, cevada e centeio, possuem glúten – formado pela combinação de duas proteínas principais: a gliadina e a glutenina -, que se desenvolve quando a farinha entra em contato com algum líquido e recebe muito atrito, formando uma rede forte e elástica – que seria muito bem vinda em pães, mas não em bolos… o bolo “solado” nada mais é que uma textura densa e compacta e, que no exemplo em questão, derivou-se do glúten ativado – ou seja, ter batido demais a massa -, mas há outras possibilidades e explicações para uma massa de bolo “solado” que não convém agora).
Essa categoria de “Pulo do gato” tem o intuito de unir essas formas de aprendizado. Não necessariamente na ordem citada acima e nem prevendo todas as formas citadas, mas de algum jeito, são sugestões e orientações, ora com o pragmatismo e sem delongas, ora de forma mais aprofundada, com explicação científica e exemplificação.
Mas, certamente, o aprendizado por erro costuma ser bastante forte. Ou você chegará aqui tentando buscar informações para se esquivar da possibilidade de repetir um mesmo erro. Ou você já terá lido alguma dica antes de tentar fazer e seguirá à risca, tendo um resultado feliz. Ou você tentará depois de ler, errará e voltará aqui para reler. Quem sabe para confirmar que você não seguiu o que foi dito e terá mais atenção na próxima, ou então para me xingar e dizer que não apurei as informações corretamente. Acontece… Entre textos, pesquisas, leituras, escritas, barulho de reforma no apartamento vizinho, latidos de cães na rua e um pouco de rinite – vai saber -, pode ser que em vez de repassar um excelente “pulo do gato” eu tenha “comido bola”.
Independentemente do ditado popular em questão, garanto que minha intenção é das melhores. Tenho compromisso com um trabalho sério e digno. Isso traduz uma abertura genuína para ouvir opiniões bem intencionadas. Afinal, pode ser que na minha tentativa de repassar conhecimento, seja também o meu momento de aprender. A gente não pode negligenciar o fato de que em situações inesperadas podem surgir grandes oportunidades de aprendizado. Sigamos humildes e o conhecimento virá.
Espero que divirta-se nas leituras e quem sabe um dia eu terei a chance de saber se te ajudei com algo escrito por aqui. Tomara que não seja prepotência e nem uma grande perda de tempo da minha parte…